Setor produtivo une forças para ajudar municípios atingidos pelas enchentes

Com a meta de reconstruir o que as enchentes destruíram em Alagoas, representantes do setor produtivo se reuniram na manhã de ontem, no Sebrae, para discutir ações emergências de socorro aos desabrigados, além de apresentar propostas para a recuperação financeira dos municípios atingidos.
A reunião contou com a presença de representantes da Secretaria de Estado de Agricultura; Fetag-AL; Adeal e secretarias municipais de Agricultura dos municípios atingidos, além do Banco do Brasil; Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal. 
Segundo levantamento apresentado pelo Sebrae, pelo menos 6.361 das empresas registradas na Junta Comercial de Alagoas, o equivalente a 10% das empresas de todo o Estado, estão instaladas nas cidades atingidas pelas enxurradas. A maioria da empresas encontra-se instaladas nos municípios de Rio Largo e São Luiz do Quitunde.
“No prazo de 90 dias deve ser concluído o levantamento final de quem perdeu tudo. Muitas pessoas ainda conseguiram salvar algo do patrimônio. O objetivo desta reunião é unir forças e ajudar a reconstruir o Estado”, acrescentou o superintendente do Sebrae.
O presidente da Faeal e conselheiro do Sebrae, Álvaro Almeida, um dos coordenadores do encontro, afirmou que muitos produtores perderam tudo e só terão condições de retomar a vida caso o governo federal conceda a remissão das dívidas juntos as instituições financeiras, além do direito a crédito para novos financiamentos.
O presidente da Fetag-AL, Genivaldo Oliveira, que percorreu cada localidade atingida pelas enchentes em Alagoas junto com a diretoria executiva da Federação, anunciou que a entidade está concluindo um levantamento dos danos causados pela enchentes junto aos trabalhadores e produtores rurais de pequeno porte.
O Banco do Brasil, um dos parceiros no projeto de reconstrução de Alagoas, anunciou durante a reunião as ações que já estão sendo realizadas pela instituição financeira para ajudar as vítimas e os municípios atingidos pelas chuvas.
A Caixa Econômica informou que disponibilizou a liberação de recursos para atender as famílias desabrigadas, a exemplo da antecipação do pagamento do programa Bolsa Família.