Ausência de chuva pode afetar produção de milho

Se não chover nos próximos dias no agreste e sertão do estado, não haverá colheita, diz presidente da Fetag/AL, Genivaldo Oliveira
O mês de junho, tradicionalmente conhecido pelas festas de Santo Antônio, São João e São Pedro, é também um período de colheita e venda de produtos típicos desta época. O milho, por exemplo, é um dos produtos mais consumidos na época junina e movimenta de forma significativa a economia da região. É também o período de chuvas o que faz crescer a expectativa do aumento da produção do milho e outras lavouras. Contudo, para os agricultores familiares, a atual ausência de chuvas é preocupante.
Segundo Genivaldo Oliveira, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Alagoas (Fetag/AL), esse ano tem chovido bem mais que no ano passado, porém nas últimas semanas, nas regiões do agreste e sertão, que são as regiões onde se concentram a produção de milho e feijão da agricultura familiar, a escassez de chuvas já ameaça a produção dos alimentos.
“Se nós próximos dias não voltar a chover na região, a agricultura familiar pode ter um grande prejuízo. Estamos num período onde os grãos estão terminando seu desenvolvimento, próximo da fase da colheita e a ausência de chuva, resulta na má formação dos grãos, acarretando a perda do produto”, afirmou Genivaldo.
De acordo com o presidente da federação, trata-se de um período crítico para a produção. Segundo previsão meteorológica, está sendo esperada a ocorrência de chuvas nós próximos dez dias.