Fetag/AL prioriza ações de educação e inclusão social para 2012

A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura de Alagoas (Fetag/AL) encerra o ano em comemoração pelas ações desenvolvidas durante 2011. Foram capacitações, cursos, programas, plenárias nacionais, que resultaram num balanço positivo para o homem do campo.

O presidente da federação, Genivaldo Oliveira, destacou a importância de atuações voltadas para a educação e conhecimento. “Projetos desse tipo mostram, principalmente aos jovens, que o campo é um lugar saudável e bom de viver. E que os conhecimentos bem aplicados ajudam a desenvolver o lugar de sua origem”, considerou.

Os trabalhos renderam tanto que se tornaram o principal foco dentro do planejamento estratégico para 2012. “Em reunião com dirigentes da Fetag/AL, estabelecemos algumas prioridades. Os programas de educação estão entre elas. Vamos continuar com a prática do projeto Jovem Cidadão que tem a meta de capacitar 600 jovens filhos de agricultores. Tivemos uma resposta muito positiva dos jovens”, enfatizou.

Outra questão colocada em pauta para o ano que vem  é o continuidade do programa Habitação Rural. “Segundo a Caixa, temos recursos para construir 1.600 casas. Sem dúvida, isso vai causar um impacto muito grande e vai ajudar a reduzir um pouco o déficit habitacional em áreas rurais”, emendou.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) também está entre os pontos priorizados da Fetag Alagoas. O programa do Governo Federal, criado em 2003,busca garantir o acesso a alimentos em quantidade e regularidade necessárias às populações em situação de insegurança alimentar e nutricional. Além de incentivar agricultures a armazenar seus produtos a fim de comercializá-los a preços mais justos e proporcionando a inclusão social.

Ainda na área de alimentos, a Fetag/Al pretende trabalhar ainda em 2012 com o incentivo aos trabalhadores da agricultura da familiar para vederem seus produtos para as escolas da rede pública de ensino com base na Lei 11.947/2009. A legislação determina que pelo menos 30% do valor destinado para a compra da merenda seja usado na aquisição de produtos de agricultores famliares.