Presidente da Fetag-AL alerta para seca no interior de AL

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), Genivaldo Oliveira, alertou que a estiagem que afeta os municípios alagoanos vem causando sérios prejuízos ao homem do campo. Segundo ele, a água existente não é suficiente para suprir a demanda dos animais e das lavouras de subsistência.
“Precisamos de chuva para plantar as lavouras e matar a sede dos animais. Apesar da previsão de estiagem feita por especialistas, esperamos que a chuva comece a aparecer este mês para que o homem do campo possa iniciar o plantio de suas lavouras”, frisou Oliveira.
De acordo com presidente da Fetag-AL, se a estiagem se prolongar por mais tempo, a entidades estará acionando as autoridades estaduais e federais no intuito de cobrar do governo políticas públicas de amparo ao trabalhador rural e ao agricultor familiar.
“Sem chuvas, precisamos de políticas publicas eficientes para manter estes homens e mulheres no campo. Falta ração e água para os animais que estão começando a morrer. As adutoras existentes no Estado não atendem do nosso povo. As famílias estão sem água até para o consumo próprio”, reforçou Oliveira.
A seca que castiga os municípios alagoanas será uma das pautas que será discutida pela Fetag-AL, em Brasília, nos dias 29 e 30 deste mês, durante a 28º Grito da Terra Brasil. O evento, que reúne trabalhadores rurais de todo o Brasil, pretende mobilizar um contingente de 10 mil pessoas.
“Entregamos as pautas, semana passada, a presidente Dilma Rousseff e esperamos conseguir que sejam feitas negociações positivas possam fortalecer o homem e a mulher do campo”, finalizou o presidente da Fetag-AL.