Fetag-AL cobra ações estruturantes para combate à seca

O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL), Genivaldo Oliveira, cobrou dos governos estadual e federal ações estruturantes de combate à seca.

Segundo ele, agricultores familiares do agreste e sertão alagoano estão sobrevivendo apenas da água fornecida por caminhões pipa. “Falta água para os animais e agora para o próprio consumo humano. A situação é muito delicada”, desabafou o líder ruralista.

“É preciso cobrar dos governos estadual e federal ações que possam promover políticas de subexistência para o homem do campo, a exemplo de frentes de serviços para a construção de barragens, cisternas”, declarou Oliveira.

Segundo ele, com a estiagem prolongada, o cultivo da palma registrou uma redução no sertão de Alagoas. “Com isso, o agricultor ficou sem opção de ração para oferecer de alimento para o gado que morre de fome e sede no campo seco”, reforçou.

Preocupados com a situação alarmante provocada pela seca no Nordeste, Genivaldo Oliveira afirmou ainda que presidentes das Federações dos Trabalhadores na Agricultura da região estiveram reunidos, em Recife, onde elaboraram um documento que foi entregue ao governo federal solicitando políticas públicas direcionadas ao homem do campo.

“Se ajuda, o agricultor deixará o campo. Desta forma, quem vai produzir alimentos? O governo está fazendo muito pouco. Por isso, estamos cobrando as ações emergenciais e estruturantes”, destacou o presidente da Fetag-AL.