Agricultores de Arapiraca são beneficiados pelo PNHR

A Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag-AL) anunciou que 37 famílias de agricultores familiares do município de Arapiraca farão parte do primeiro grupo atendido pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) do governo federal em Alagoas.

De acordo com a secretária de Políticas Agrícolas da Federação, Rilda Alves, uma equipe técnica contratada pela Fetag-AL e que conta com a presença de uma arquiteta foi encaminhada para dar início ao projeto arquitetônico da casas no município do agreste alagoano.

“A nossa previsão é começar a construção das casas a partir de janeiro. Arapiraca será o primeiro município que será beneficiado. A contratação pela Caixa já foi realizada”, informou Rilda.

Os demais municípios que já apresentaram demanda para participar do projeto são: São José da Tapera, Piranhas, Água Branca e Ouro Branco, além de Girau do Ponciano.

“Vamos começar a trabalhar estes municípios a partir de janeiro. Sabemos que muitos agricultores alagoanos não têm casa própria ou moram em casas de taipa. A execução deste programa é de fundamental importância para mudar a realidade do homem do campo em Alagoas. Mas, a casa só pode ser construída no terreno de propriedade do agricultor ou no que ele tenha o termo de comodato”, frisou a secretária de Políticas Agrícolas da Fetag-AL, lembrando que o PNHR é um programa criado pelo governo federal para atender agricultores familiares com renda anual de até R$ 10 mil.

De acordo com as normas do programa, nos municípios com até 12 mil habitantes o valor do recurso destinado para cada família de agricultor familiar é de R$ 12 mil.
Já nas localidades com uma população habitacional superior a 15 mil, o valor do repasse para cada agricultor beneficiado também passa para R$ 15 mil.

“Do total de recursos recebidos para construir a casa, o agricultor familiar só vai pagar 4%. Ele tem ainda a opção de dividir este percentual de pagamento em até quatro anos. São recursos subsidiados pelo governo federal”, acrescentou Rilda Alves, lembrando que cada casa tem como planta padrão dois quartos, sala, banheiro e cozinha, além de uma área de serviço e serão erguidas por intermédio do sistema de mutirão com operários da própria comunidade.